Faltando alguns dias para completar dois anos de criado, o grupo Nós Pós - Português Suave recebeu uma homenagem, nessa última sexta (25), na Livraria Cultura, por iniciativa da União Brasileira de Escritores - seção Pernambuco, em virtude dos trabalhos realizados em benefício da literatura contemporânea em Pernambuco. O evento faz parte do projeto "A Cultura e a Arte em Pernambuco" coordenado pelo escritor Cássio Cavalcante.
O rótulo do Nós Pós como algo independente (além de recente) fez essa aproximação entre Nós Pós e UBE parecer, para muitos, estranha (como assim?).
Eu acho que esse reconhecimento é mais uma comprovação do boom de novos escritores que surgiu desde que o grupo começou os seus trabalhos, há quase dois anos, com a proposta de reunir escritores antigos e (caçar) novos para apresentações publicas, com local definido e periodicidade regular, dando fôlego e movimento à produção literária da nossa estimada Região Metropolitana.
Ai, e como eu adooooooro a palavra movimento. Mo-vi-men-to. Todo mundo percebe um corpo em movimento. Até aquele que não quer vê percebe os vultos e os impactos de um movimento.
Acho cafona quem confunde movimento com vanguarda. E Acho o cafonalha do cafonalha quem explora o conceito de ineditismo para apontar se algo é realmente bom ou não.
A academia, os criticos e seus óculos parafusados, às vezes parecem estar sempre buscando a tão sonhada vanguarda. Sim, vanguarda e ineditismo nos dias de hoje dessa nossa hiper super mega ultra sociedade híbrida. tsc tsc..
Quando fui convidada pelo Nós Pós para falar sobre essa literatura contemporânea no evento de sexta eu aceitei porque sinto que faço parte desse movimento. Mo-vi-men-to. Movimento que gera. Geração.
Mas ainda há pessoas que preferem passar o resto de suas vidas congelando num auditório discutindo, eternamente discutindo a eterna Semana de 22.
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Gostaria de parabenizar ao Nós Pós pela homenagem recebida, bem como à UBE e ao escritor Johnny Martins, também presente no evento.
Quero crer que a cidade está começando a perceber o chocalho que leva amarrado na canela
(será que ela mexe o chocalho ou chocalho é que mexe com ela?)
Fotos: Pedro Rodrigues - Vetor Cultural
(Esq. para direita) Cássio C. , Johnny M. e Renata S.
(Esq. para direita) Alexandre M. e Danuza M.
(Renata Santana)
Acho que o boom se comprova quando seu devido espaço é dado, que todo esse mo-vi-men-to se fez necessário para que as virgulas da necessidade não se limitassem a toda essa "vanguarda" cafonalha e o ineditismo de sua passagem-de-cometa.
ResponderExcluirSociedade híbrida?...Como faz?!
O contemporaneo É NOSSO aha uhu!!!
Agradecimentos NósPósianos MORENA ;]