Maresia
Comeu meus olhos
minha fantasia
desfez o barco
que me levaria
a caminho de outro mar
E há tanto mar
Amar
Na minha ilha
Onde mareio
Sozinha
E sem saber nadar
Maresia,
Comeu
Desfez
Secou
todos os mares..
Onde Amar
Há males
E eu,
– Nau
frágil.
(Renata Santana)
domingo, 7 de novembro de 2010
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Por acaso existe alguma nau que se possa dizer(não-frágil),livre de um naufrágio? Lembre-se que o capitão é o último a abandonar o barco.Enquanto houver vida,não desistamos dela, enfrentemos com ela todas as marés, aprendendo que "navegar é preciso",amar é fundamental.
ResponderExcluirPor acaso
ResponderExcluirpublicado
em nospos.blogspot.com
porque gostamos do que é bom.
Rimou.
;)
Fiquei com a impressão de uma onda se dissolvendo. Da primeira estrofe à última o tempo de leitura das mesmas vão dimunuindo, como uma onda após o seu apogeu. Aplausos para o desfecho. Gostei muito.
ResponderExcluirEssa gata sempre mandando bem, adorei o jogo de palavras
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